O uso medicinal da cannabis não é novidade para ninguém, apesar do preconceito histórico sobre o assunto e resistência de setores sociais e do governo federal em gerar esse debate.
Informações científicas relatam que o canabidiol (CBD) tem efeitos analgésicos e antiinflamatórios que aceleram consideravelmente a recuperação dos treinos.
O tratamento com cannabis medicinal exige uma cuidadosa dosagem de acordo com as características de cada pessoa, assim como seus objetivos. Para isso, é importantíssimo contar com o acompanhamento de profissionais especializados, que ainda são raros no Brasil.
O CBD modula a inflamação, tirando a tirando a parte ruim que envolve dor, edema, reação imune exacerbada e otimiza a parte positiva que é de reparação celular.
Desde 2018 o CBD não é mais considerado uma substância proibida pela Agência Mundial Antidopagem. Por isso, muitos atletas de várias modalidades fazem uso – com acompanhamento de profissionais especializados – do óleo de CBD com o objetivo de acelerar os processos de recuperação muscular após suas sessões de treinamento.
O CBD atua também em diversas vias neurais e regiões cerebrais relacionadas ao estresse, à ansiedade e à depressão, com efeitos ansiolíticos muito potentes.
A inserção da cannabis no esporte só está começando, e ainda tem muito chão pela frente, já que não existem hoje estudos clínicos que comprovem uma melhora de performance no tratamento com cannabis. Entretanto, segundo pesquisa recente feita nos Estados Unidos, ultramaratonistas usam maconha para melhorar a performance e aumentar a resistência nos treinos e provas de longa distância. Para quem já é paciente e faz uso dessa forma, o benefício é perceptível, e o ganho, real.
A norte americana Megan Rapinoe, atual bicampeã mundial, dona de um ouro olímpico e eleita melhor jogadora de futebol do mundo em 2019, é uma das atletas que faz uso e também é embaixadora do CBD.